Qual a relação entre a grave crise econômica brasileira e global sobre a formação profissional e o emprego no sul/sudeste do Pará?  Vivemos numa região  cujo cluster primário é a bovinocultura e a exploração mineral, ambos dependentes de mercados  distantes e importadores.
O efeito é imediato sobre a fragilizada mineração, sendo a indústria da proteína protegida pelo viés da imediata alimentação. As empresas de mineração retardam investimentos ou maturam projetos, como Carajás. Vivemos uma grave crise de emprego  na região. Salva apenas por Canaã e seu megaprojeto S11D e correlatos.
Mas o Brasil em geral patina. Sofremos um momento de retração e reflexão. Não esta sendo muito diferente para o setor de Treinamentos na região. Passamos por apertos. Leiam a matéria sobre a situação econômica  brasileira:
Economia brasileira tem pior 2º tri em seis anos
Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 1,9% sobre os três meses anteriores





Por Redação, com Reuters – de Brasília:
A economia brasileira entrou em recessão técnica oficialmente ao encolher mais do que o esperado no segundo trimestre, com encolhimento da indústria, serviços e agricultura, além de queda dos investimentos, pavimentando ainda mais o caminho para o país fechar 2015 com o pior desempenho da atividade em 25 anos.
Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 1,9% sobre os três meses anteriores e caiu 2,6% na comparação anual, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Pesquisa Reuters apontava que a economia teria queda de 1,7% entre abril e junho frente ao trimestre anterior e de 2% sobre um ano antes.
O resultado de abril a junho foi o pior desde o início de 2009, auge da crise financeira global, tanto na base anual quanto trimestral. Também foi o segundo período de três meses consecutivo de contração no Brasil, depois da queda revisada de 0,7% no primeiro trimestre deste ano contra o período imediatamente anterior.
Segundo o IBGE, no trimestre passado a produção industrial encolheu 4,3% contra janeiro a março, pior momento desde o primeiro trimestre de 2009. Já a agropecuária caiu 2,7% no mesmo período e os serviços tiveram retração de 0,7%.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimentos, despencou 8,1% no segundo trimestre ante o período anterior, também o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009. O consumo das famílias, por sua vez, teve o pior resultado em mais de 14 anos, com queda de 2,1%. O consumo do governo foi exceção aos números negativos, com crescimento de 0,7%.
Os dados econômicos são divulgados em meio ao cenário de inflação elevada, desemprego ascendente, confiança em baixa e crise política.

Pela pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas, a projeção é de que o PIB encolherá 2,06% neste ano e 0,24% em 2016. Se confirmado o resultado de 2015, será a pior recessão do país desde 1990.

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