INVESTIR NA FORMAÇÃO
 PARA OBTER PRODUTIVIDADE CRESCENTE




Comenta-se nos meios especializados e à luz das reuniões sindicais a baixíssima produtividade do homem brasileiro. Em relação aos estados Unidos, a proporção é de 1 para 5. É terrível. Na ultima década esta produtividade apenas caiu no Brasil. Agravando ainda mais a situação com cerca de 63 milhões de jovens na idade de trabalho que decidiram não trabalhar. 

Fatores antigos e marxistas que se referiam ao exercito industrial de reserva podem em parte serem descartadas na produção industrial moderna. A chegada de novas técnicas de gestão e novos equipamentos mudaram o dogma.

Hoje o que traz  mais-valia é o conhecimento.  Talvez desde sempre, para mais visível apenas hoje, com a relação homem-máquina se expoenciando.

O investimento em educação profissional nunca se fez tão presente como  nestes tempos. Precisamos cada vez mias de um trabalhador que saiba fazer e saiba se colocar no centro do processo, tomando decisões, argumentando e se reinventado. É uma educação que o estado sempre negou as massas.

As instituições formais e quase governamentais de formação de mão de obra e especialização são excludentes: selecionam quem aparece, baseados neste ou naquele conhecimento prévio. E isto não serve no Brasil. O racismo institucionalizado fecha portas, cria barreiras intransponíveis.

Vemos salas de aula do  SENAI, do SESI lotadas de alunos e treinandos exclusivamente brancos e de classe media. Pessoas que jamais vão pegar no batente ou mesmo se tornarem trabalhadores de produção.

A outra grande maioria ainda excluída vai pagar do próprio bolso sua formação. Vai se desenvolver sem ser ônus para o Estado.

Precisamos ao ensinar, formar cidadãos  produtivos, sem enrolação. Estamos perdendo a batalha da produtividade há  décadas e as escolas profissionalizantes precisam  e tem como ajudar a combater a preguiça.

Nossos alunos tem formação humana e reflexão sob sua opção de pagar por treinamento. Estamos propondo ao Brasil mudanças na sua relação com seus filhos: todos tem os mesmos direitos, apesar de não serem iguais.


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