Corte Arbitral do Esporte mantém Rússia fora da Olimpíada de Tóquio 

Apesar da manutenção, prazo da exclusão foi reduzido de 4 para 2 anos 


Foto de arquivo: Banner de Tóquio 2020 atrás de sinalização de trânsito em Tóquio


No início da tarde desta quinta-feira (17), no horário de Brasília, a Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, confirmou a manutenção da exclusão da Rússia de competições internacionais pelos próximos dois anos. Assim, atletas e equipes russas só poderão participar da Olimpíada de 2021, da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, entre outras competições, se confirmarem que não estão envolvidos em casos de doping. Nas Olimpíadas, esses atletas estarão sob uma bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). E, no caso da conquista de alguma medalha, o hino russo não será executado. 


Inicialmente, o país tinha sido banido do esporte por quatro anos pela Agência Mundial Antidoping (WADA, sigla em inglês) por causa de um sistema de doping que teve envolvimento de altas autoridades russas. Para a Corte, entre outras irregularidades constatadas desde 2014, houve adulteração de um banco de dados do laboratório da capital russa antes da entrega oficial do material à WADA. 


Na decisão divulgada nesta quinta-feira, porém, houve a redução do prazo de quatro para dois anos. Também ficou decidido que os atletas até poderão usar o nome Rússia nos uniformes, se apresentarem a expressão Atleta Neutro no mesmo tamanho e com o mesmo destaque. A pena divulgada nesta quinta-feira é válida até 16 de dezembro de 2022. 


Noticia: Agência Brasil

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