Matheus: trabalho aos 13 anos, inglês em 3 meses e um estágio no MIT

 Ex-aluno da rede pública, Matheus Tomoto, de 25 anos, conseguiu estágio no mais famoso instituto de engenharia do mundo. Em vídeos, ele conta como. Confira!
Por Lecticia Maggi




“A maior conquista de ter estudado fora foi aprender que quando você persevera e busca um sonho é possível torná-lo realidade”. A frase é de Matheus Tomoto, de 25 anos, que fez um intercâmbio de graduação nos Estados Unidos e conseguiu um estágio no MIT (Massachusetts Institute of Technology), o mais prestigiado instituto de engenharia do mundo.

A maior conquista de ter estudado fora foi aprender que quando você persevera e busca um sonho é possível torná-lo realidade

Filho do que ele chama de “família humilde”, Matheus começou a trabalhar aos 13 anos para ajudar no orçamento doméstico e, até o final do ensino médio, estudou em escolas públicas. A graduação parecia algo distante e estudar fora, então, impossível. “Acreditava que só seria bem sucedido se tivesse família rica ou se tivesse estudado numa boa escola, mas percebi que não, que com esforço é possível chegar lá”, diz.

Ele recebeu uma bolsa integral para cursar engenharia mecatrônica na Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens) por causa de sua boa nota no Enem. Depois, em 2014, estudou inglês sozinho por três meses e conseguiu ser aprovado no TOEFL (exame que mede proficiência no idioma). Com isso, conquistou uma bolsa de estudos do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) para realizar parte da graduação na Universidade Purdue, nos Estados Unidos.

Não satisfeito, resolveu se candidatar a um estágio em uma universidade de ponta. Foi aprovado em Harvard e no MIT, entre outras, optando pela última. “Vi que havia oportunidade para que eu pudesse me desenvolver ainda mais nos Estados Unidos. Alguns amigos brincavam: ‘Vou tentar um estágio, mas vou nos mais fáceis…'”, conta. “Harvard e MIT, quem imaginou que eu pudesse? E eu tomei como desafio pessoal e pensei: ‘Vou tentar nessas melhores, vai que dá certo'”. E deu.

Em conversa com o Estudar Fora, Matheus conta sua história, desde como aprendeu inglês sozinho até os trabalhos que continua realizando em parceria com o MIT, e dá dicas para quem também sonha em estudar fora:
“A minha história, da escola pública ao MIT”

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